Genealogia Reckziegel e Lauschner

A comunidade da Linha Boa Vista, Santa Cruz do Sul, município sediou no domingo (20/04/08) a 9ª Lauschnerfest - Encontro dos descendentes Lauschner. A recepção aconteceu a partir das 9 horas, com a chegada das caravanas das mais diversas localidades do sul do Brasil, e de Palmas, Tocantins. Em seguida, os visitantes conheceram o cemitério da localidade que recebeu o imigrante Augusto Lauschner, em 1872, da qual descendem os Lauschner no Brasil. Pelas 9h30min teve início à santa missa rezada pelo padre José Renato, natural da Linha Boa Vista.

Ao meio-dia, foi servido almoço no clube da comunidade, acompanhado com apresentações do Grupo Sonahre de Santa Cruz do Sul, que tem a participação de uma descendente Lauschner, Ângela Lúcia Eidt. A festa seguiu até o início da noite com a Banda Fest de Santa Cruz e os Hausmusikanten de Blumenau. Não faltou o tradicional chopp, desta vez, fornecido pela cervejaria Eisenbahn. A turma dos Lauschner (Vasco, Vitor e Cia) de Blumenau providenciou a bandinha da Eisenbahn com o chopp.

O 10º Encontro dos Lauschner será em Itapiranga no próximo ano no dia 19 de abril. A organização do evento será por conta dos Lauschner da região do antigo Porto Novo e mais Iporã do Oeste. Os contatos serão concentrados no Valentin Lauschner e Sadi Reckziegel.

A viagem para Santa Cruz do Sul

O grupo de descendentes Lauschner de Itapiranga, São João do Oeste, Tunápolis e Iporã do Oeste, fretou ônibus que saiu para Santa Cruz do Sul no início da madrugada de sábado (19/04), chegando ao destino pelas 9 horas da manhã. O Seminário Diocesano foi o local reservado para hospedagem da caravana de Santa Catarina. Logo na chegada todos posaram para foto e em seguida conheceram os aposentos.

Mais tarde, os parentes de Santa Cruz do Sul acompanharam os turistas numa visita ao Parque da Gruta. Este é um local muito especial em meio à natureza, com diversos animais, trilhas ecológicas e uma caverna indígena (gruta). Em seguida, já perto do almoço, a turma se deslocou para o Restaurante Schütz e conheceram um pouco mais da cidade. Durante o almoço chegou a caravana de Blumenau trazendo os Hausmusikanten, que adentraram o restaurante tocando e cantando músicas típicas. No mesmo momento também chegou mais uma condução trazendo parentes Lauschner de Iporã do Oeste.

Após o almoço, a caravana do oeste de Santa Catarina retornou para o Seminário, onde ficariam hospedados até a manhã de domingo. Durante a tarde os Lauschner de Santa Catarina jogaram futebol suíço contra os Lauschner de Santa Cruz do Sul no campo dos seminaristas. Após muita disputa em jogo de quase duas horas, o placar ficou empatado em 5x5, com dois gols marcados pelo presidente do Esporte Clube Cometa, Valentim Lauschner.

À noite a confraternização seguiu no restaurante do Seminário. Uma deliciosa galinhada foi preparada pelos seminaristas e colaboradores. A turma de Blumenau também foi confraternizar com os demais Lauschner reunidos no Seminário. Os Hausmusikanten tocaram até às 22 horas no restaurante, para que todos pudessem dançar e se divertir, uma das marcas dos Lauschner – “Die Lustigen Lauschner”.

Na manhã de domingo, todos acordaram cedo, tomaram café no Seminário e só depois seguiram para o local da Lauschnerfest na Linha Boa Vista, distante 12 quilômetros da cidade. A grande atração foi a missa, muito comentada por todos, já que foi bastante diferente das que são celebradas no oeste catarinense. A caravana acompanhou todos os festejos até a noite de domingo, quando antes de retornarem, ainda foi servido arroz de carreteiro, e só depois pegaram o caminho de volta. A saída de Santa Cruz aconteceu pelas 21 horas.

Os depoimentos dos participantes indicam que as festas de família são uma forma de turismo, quando as pessoas aproveitam para conhecer novos lugares. Quando a festa é programada num local mais distante, já se aproveita para viajar antes, e dessa forma sobra tempo para as visitas a pontos turísticos.

Um pouco da história

Os imigrantes Augusto Lauschner e Edwiges Pruefer Lauschner chegaram a Porto Alegre no dia 07 de setembro de 1872, há 135 anos. Ele com 50 anos, ela com 49, lavradores, nascidos em Klopschen (hoje Klobuczyn) na Silésia Prussiana, foram fixar residência na Linha Boa Vista, Santa Cruz do Sul, RS. Augusto e Edwiges vieram com os filhos: Francisco Germano com 20 anos, Luiza com 18, Bernardo com 15, Roberto com 12, Ana com 10, Augusto com 8 e Hedwiges com 6. Conforme pesquisa realizada pelo falecido padre Roque Lauschner, todos os que no sul do Brasil contam com o sobrenome Lauschner descendem de uma única família vinda da Silésia Prussiana

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