Reinoldo Frederico Reckziegel nasceu em 10 de agosto de 1911, na Linha Sampaio - Venâncio Aires - Rio Grande do Sul, filho de Henrique e Francisca Freudenberger Reckziegel. Veio residir em Porto Novo, hoje Itapiranga, em abril de 1935. Aqui conheceu e casou-se com Lídia Bender em 1937, filha da primeira família de imigrantes da então Porto Novo, com quem constituiu uma família de 13 filhos, 45 netos, 47 bisnetos e um tataraneto. Iniciou sua vida adulta trabalhando como balconista no comércio, ainda no Rio Grande do Sul. Quando veio para Porto Novo continuou trabalhando no comércio, na compra e venda de fumo. Na entre safra do fumo, ajudava na retirada de cedros que eram exportados, via balsas, para a Argentina. Posteriormente passou a trabalhar na firma Weiss em Ervalzinho como gerente de filial onde ficou até 1965, quando foi morar numa área de terras que tinha na Linha Soledade, dedicando-se a partir de então à agricultura. Em 1988, uma de suas netas, Lourdes Terezinha, casada com Almiro José Deters, passou a morar com ele, administrando a sua propriedade. A enfermidade e morte da esposa Lídia veio em 1990. Nos últimos anos, padeceu de surdez absoluta o que o fez sofrer em virtude da grande dificuldade que teve para comunicar-se. Respondia verbalmente os questionamentos que lhe eram feitos por escrito. Teve no jogo de cartas seu passatempo predileto. Afoito à leitura, dominava perfeitamente os idiomas alemão e português. Outro sofrimento dos últimos 20 meses foi à amputação da perna por complicações na circulação sanguínia.
A vida do vovô Fritz, como era conhecido, foi pautada de muito trabalho comunitário e desprendimento. Nas comunidades por onde passou sempre foi uma pessoa dedicada aos trabalhos comunitários e até pouco tempo, ele ainda tinha como tarefa tocar o sino da comunidade. Realizava atividades como a capina do jardim da praça na frente da capela, e cortava lenha para as comemorações no Salão Comunitário. Fervoroso devoto de Nossa Senhora se considerava um "milionário" em boas ações e caridade.
Reinoldo Frederico Reckziegel, faleceu no dia 12 de maio, na Linha Soledade, Itapiranga, aos 98 anos, 9 meses e dois dias.Aniversário de um pioneiro - publicado no Jornal Força do Oeste de 10/08/2006
Neste dia 10 de agosto completa 95 anos de vida Reinoldo Frederico Reckziegel, que reside na Linha Soledade - Itapiranga. Ele veio para Itapiranga (Porto Novo) em abril de 1935 procedente do município de Venâncio Aires, motivado pelo seu avô que soube de uma colonização em Santa Catarina através da revista Paulusblath. Aportou em Sede Capela onde trabalhou um mês no armazém do Hickmann, e em junho de 1935 foi trabalhar na Firma Weis até dezembro para então trabalhar na compra de fumo.
Na entre safra do fumo ajudava seu Jacó Weis na retirada de cedros que eram exportados, via balsas, para a Argentina. Em 14 de julho de 1937 casou-se com Lídia Bender, filha da primeira família a vir morar na então Porto Novo, com quem teve 13 filhos que lhe deram 48 netos, 43 bisnetos e um tartaraneto. Assim que se casou foi morar na comunidade de Santa Cruz e em 1944 mudou-se para La. Ervalzinho, onde assumiu a filial da Comercial Weis até l965, quando foi morar na Linha Soledade onde reside até a presente data.
A vida de Reinoldo é pautade de muito trabalho comunitário e desprendimento. Nas comunidades por onde passou sempre foi uma pessoa dedicada aos trabalhos comunitários e ainda hoje tem como tarefa tocar o sino da comunidade. Realiza atividades como a capina do jardim da praça na frente da capela, e corta lenha para as comemorações no Salão Comunitário. Fervoroso devoto de Nossa Senhora se considera um "milhonário" em boas ações e caridade.2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
Filha da primeira família a morar em Porto Novo, mais tarde Itapiranga.2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
Nilo foi morto acidentalmente por arma de fogo por um de seus irmãos após retorno de seu pai de uma caçada. O pai teria deixado a arma carregada e as crianças começaram a brincar até acontecer o acidente.2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
Dono de madeireira na linha Soledade por muitos anos. Contava muitas histórias do tempo da colonização de Porto Novo. Leitor assíduo da revista Skt. Paulusblatt (em alemão) lia histórias em voz alta para os filhos e netos.2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y
Lúcia Sehn migrou de Santa Cruz do Sul, RS, para Itapiranga, SC, Brasil, em 1926, com 5 anos de idade. Levaram 23 dias de carroça para fazer o percurso de 400km. A família Sehn veio na companhia de mais três famílias.2 _SSHOW2 _SSHOW Y
2 _SSHOW Y